Já à muito tempo que não faço uns reviews de filmes. Perdoem-me o estrangeirismo, mas digo reviews porque não gosto muito da palavra de "critico" além de não gostar muito dos chamados críticos de cinema de jornal e afins (Expresso, Publico, DN, etc.).
Gostava de falar de 3 filmes e começo pelo Perfume - A História de Um Assassino por
Tom Tykwer com
Ben Whishaw, um desconhecido no principal papel de Jean-Baptiste Grenouille! Alias este filme tem muito poucas estrelas. Mas as que tem são boas e fazem grandes papeis. Se não vejamos: Temos
Dustin Hoffman a fazer de perfumeiro (se é esse o termo),
Alan Rickman como pai da ultima vitima do Grenouille, vitima essa que é uma jovem actriz (
Rachel Hurd-Wood) que já entrou em
Peter Pan . Além disso temos o Narrador que é narrado por
John Hurt (V de Vendetta, Hellboy, etc.). Do filme posso dizer que ou se gosta muito ou então nem por isso (como quase todos mas pronto). No meu caso é a primeira hipótese. Já tinha lido o livro (bem rápido aliás) e o filme raramente perde o interesse (o típico ver a horas no telem.). O filme é muito intimista e consegue por vezes transparecer o sentido do olfacto, especialmente no início do filme, num mercado de peixe (argh!) De 1 a 10 dou-lhe um 7 (o livro é sempre melhor). O actor principal está muito bem, já que ele fala pouco, consegue transparecer muito com a pose.
É curioso que os "críticos" não gostaram do filme (2 ou 1 estrela em cinco no DN)
Agora o próximo já os "críticos" já gostaram, não fosse o filme do
Martin Scorsese. Mas atenção, por vezes a minha opinião coincide com a dos ditos cujos, o que acontece neste.
The Departed. Dou a mesma cotação que dei ao mesmo filme, apesar de este ser mais fácil ver. No entanto é um pouco sangrento, mas se não fosse um Scorsese era de estranhar. Aqui as estrelas são mais! Temos
Leonardo DiCaprio (bom desempenho),
Matt Damon (não tão bom, mas lá perto)
Jack Nicholson (muito bom desempenho, mas aqui não há supresas) um
Martin Sheen secundário assim como um
Alec Baldwin muito gozão. Mas ainda assim a melhor personagem para mim foi o
Mark Wahlberg. À excepção do penteado o homem estava 5 estrelas! Não fosse ele que..... vejam mas é o filme, se não o já fizeram!
Agora o filme de hoje. O que foi altamente criticado (quando foi dado a conhecer o actor principal) e depois altamente aplaudido, quando estreou (até pelos jornais).
No
Rotten Tomatoes, um agregador de criticas dão-lhe 94%. E mais uma vez (conheço a estranhar) concordo com os críticos. O filme é mesmo bom. Quiça dizer que merece 8 em 10 e dizer Sadôf! Um filme com tanta acção que até parecia produzido com o
Jerry Bruckheimer, mas não foi porque houve poucas explosões.
Daniel Craig é o novo Bond e até corro o risco de dizer que é um dos melhores Bonds. Mas há que dizer que o rapaz teve sorte porque o filme está muito bom. Estamos nós acostumados a um Bond infalível que sabe tudo de tudo, e chega um Bond que no início ainda não é 007, comete muitos erros e não papa gajas ao desbarato (mas está lá perto) e é muito mais humano. Um Must, que estreou esta semana. Pena não estar lá o Q aka
John Cleese, porque o outro morreu, mas como a personagem Q não entrava no livro que serviu de base ao filme, "no worries there".
Do filme todo só tenho um reparo. PORQUE DESTRUIRAM AQUELE CARRO TÃO LINDO
Ai ai se eu tivesse o €€ do Euro-Milhões
Tal como-me foi apontado, este filme veio a comprovar o seguinte. Os heróis precisam de morrer pelo menos uma vez para darem cabo do mau da fita. Se não vejam o
The Matrix por exemplo.
