quinta-feira, março 15, 2007

Cultura Geral

Mais uma vez o Estagiar Cansa a fazer serviço público, desta vez a partilhar um pouco de cultura geral que me chegou por mail! Atenção que este post é um pouco longo!

Ano 1600 a 1700

Ao se visitar o Palácio de Versailles, em Paris, observa-se que o
suntuoso palácio não tem banheiros.

Na Idade Média, não existiam escovas de dente, perfumes, desodorantes,
muito menos papel higiênico.

As excrescências humanas eram despejadas pelas janelas do palácio.

Em dia de festa, a cozinha do palácio conseguia preparar banquete para
1.500pessoas, sem a mínima higiene.

Vemos nos filmes de hoje as pessoas sendo abanadas. A explicação não
está no calor, mas no mau cheiro que exalavam por debaixo das saias (que
eram propositalmente feitas para conter o odor das partes íntimas, já
que não havia higiene).

Também não havia o costume de se tomar banho devido ao frio e à quase
inexistência de água encanada. O mau cheiro era dissipado pelo abanador.

Só os nobres tinham lacaios para abaná-los, para dissipar o mau cheiro
que o corpo e boca exalavam, além de também espantar os insetos.

Quem já esteve em Versailles admirou muito os jardins enormes e belos
que, na época, não eram só contemplados, mas "usados" como vaso
sanitário nas famosas baladas promovidas pela monarquia, porque não
existia banheiro.

Na Idade Média, a maioria dos casamentos ocorria no mês de junho (para
eles, o início do verão).

A razão é simples: o primeiro banho do ano era tomado em maio; assim, em
junho, o cheiro das pessoas ainda era tolerável. Entretanto, como alguns
odores já começavam a incomodar, as noivas carregavam buquês de flores,
junto ao corpo, para disfarçar o mau cheiro. Daí termos "maio" como o
"mês das noivas" e a explicação da origem do buquê de noiva.

Os banhos eram tomados numa única tina, enorme, cheia de água quente. O
chefe da família tinha o privilégio do primeiro banho na água limpa.
Depois, sem trocar a água, vinham os outros homens da casa, por ordem de
idade, as mulheres, também por idade e, por fim, as crianças. Os bebês
eram os últimos a tomar banho.
Quando chegava a vez deles, a água da tina já estava tão suja que era
possível "perder" um bebê lá dentro.

É por isso que existe a expressão em inglês "don't throw the baby out
with the bath water", ou seja, literalmente "não jogue o bebê fora junto
com a água do banho", que hoje usamos para os mais apressadinhos.

Os telhados das casas não tinham forro e as vigas de madeira que os
sustentavam era o melhor lugar para os animais - cães, gatos, ratos e
besouros se aquecerem.

Quando chovia, as goteiras forçavam os animais a pularem para o chão.
Assim, a nossa expressão "está chovendo canivete" tem o seu equivalente
em inglês em "it's raining cats and dogs" (está chovendo gatos e
cachorros).

Aqueles que tinham dinheiro possuíam pratos de estanho. Certos tipos de
alimento oxidavam o material, fazendo com que muita gente morresse
envenenada.

Lembremo-nos de que os hábitos higiênicos, da época, eram péssimos. Os
tomates, sendo ácidos, foram considerados, durante muito tempo, venenosos.

Os copos de estanho eram usados para cerveja ou uísque. Essa combinação,
às vezes, deixava o indivíduo "no chão" (numa espécie de narcolepsia
induzida pela mistura da bebida alcoólica com óxido de estanho).
Alguém que passasse pela rua poderia pensar que ele estivesse morto,
portanto recolhia o corpo e preparava o enterro. O corpo era então
colocado sobre a mesa da cozinha por alguns dias e a família ficava em
volta, em vigília, comendo, bebendo e esperando para ver se o morto
acordava ou não. Daí surgiu o velório, que é a vigília junto ao caixão.

A Inglaterra é um país pequeno, onde nem sempre havia espaço para se
enterrarem todos os mortos. Então os caixões eram abertos, os ossos
retirados, postos em ossários, e o túmulo utilizado para outro cadáver.

As vezes, ao abrirem os caixões, percebia-se que havia arranhões nas
tampas, Do lado de dentro, o que indicava que aquele morto, na verdade,
tinha sido enterrado vivo.

Assim, surgiu a idéia de, ao se fechar o caixão, amarrar uma tira no
pulso do defunto, passá-la por um buraco feito no caixão e amarrá-la a
um sino.
Após o enterro, alguém ficava de plantão ao lado do túmulo, durante uns
dias. Se o indivíduo acordasse, o movimento de seu braço faria o sino
tocar. E ele seria "saved by the bell", ou "salvo pelo gongo", expressão
usada por nós até os dias de hoje.

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