terça-feira, julho 04, 2006

Religião e macacos

Experiência Religiosa! Para quem pense que isto é alguma afirmação religiosa está muito enganado, porque a minha religião é a minha (e não está à venda!). Quando falo em experiência religiosa falo naqueles momentos em que, na face de um acontecimento de extrema importância (por assim dizer) o indivíduo(a) diz: “Ai Meu Deus!”. Claro que existe variantes como “Ai Jesus” e por ai fora. Tais momentos aplicam-se a “Ai Jesus cala-te puto que eu não te compro um dinossauro” ou (arfando) “AI MEU DEUS, AI MEU DEUS!”... (não sei onde isto pode acontecer). Mas o que me recorda quando penso em experiência religiosa, penso na que originou o nome (para mim) que foi: “Ai Meu Deus, tenho que ir fazer cócó!” Ora meus amigos, isto diz tudo sobre a urgência do momento. Não é cá “Ai porra que tenho de ir cagar!” ou “Ai que estou aflito para ir à casa de banho!” Não, é mesmo “AI MEU DEUS, TENHO QUE IR FAZER CÓCÓ!” especialmente se quem disser estiver com os olhos esbugalhados.

Falando de uma coisa que tem mesmo a ver, aqui no sitio onde trabalho tem uma cantina que o atendimento é espectacular.... à hora de almoço. Porque à hora do lanche, em que uma pessoa já está cansada e quer comer uma bucha, chega-se lá e como está menos pessoas a atender e estão já a arrumar para fechar lá o fim de expediente do resto do pessoal, o atendimento é mais lento. Mas isso nem é o problema. O problema é chegar lá e dizer: “É uma sandes mista sff” e a pessoa que está a atender (pessoa idosa) revirar os olhos como se fosse do género “Ai porra uma coisa complicada e que me vai dar tanto trabalho”. Perante tal espectáculo de vontade em servir um cliente dá vontade de dizer: “É uma sandes mista sff SE NÃO FOR MUITO TRABALHO OK?” É que até pedi com um sff e de bons modos. E se ainda fosse só num dia, tipo o dia correu mal, tudo bem. Agora se a vida corre mal, não tem que correr mal para mim. E ainda por cima NÃO HAVIA O PÃO QUE EU QUERIA!

Finalmente, hoje estive a ler (não quando estava a trabalhar claro) o ultimo post do blog do meu ídolo (numa forma totalmente heterossexual) de agora Kevin Smith. Ele refere (entre outras coisas que agora não vou discutir aqui) que a mulher está sempre a chatear o juízo por causa de ele meter o dedo no nariz para extrair os (popularmente chamados de) macacos. Ora (e sei que vou levar na orelhas por isto) tal também me acontece, se bem que não tantas vezes e de forma sempre carinhosa (tentativa frustada de não levar nas orelhas). Sei que pode parecer nojento a algumas pessoas, mas é que é tão libertador ter aquela coisa que estava a fazer comichão no nariz. Ao que me podem dizer: “USA UM LENÇO”. Pois mas com um lenço não se tem a sensibilidade que se tem com o dedo, para alem de um lenço atafulhar o já de si pequeno espaço. Além disso não é a cera do ouvido a mesma resposta por parte da orelha a sujidades e outras esquisitices como tal acontece no nariz? E no entanto não é tão mal visto uma pessoa coçar a orelha. (Espero que com isto uma pessoa não se lembre de usar cotonetes para limpar o nariz).

Arrivederci

1 comentário:

  1. Anónimo17:10

    estive aki a ler um pouco o teu blog e tá porreiro tenho um parecido ao teu mas isto so pra dizer ke continues a escrever gostei de algumas coisas do ke li está tudo muito bom kando tiver mais tempo passo por aki pra ler o resto porque por acaso tens muita coisa aki que gosto (sou H por isso nada de sonhares)
    PS: é fixe ter um comentário não é?

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